Esse mecanismo é tido para estudiosos da área como algo que pode facilitar, inclusive, o interesse de produtores em determinados locais. De acordo com o autor do livro “Guia para Film Commissions no Brasil”, Steve Solot, uma Film Commission “atua como ponte entre a comunidade, os órgãos públicos e a produção, no sentido de minimizar os transtornos causados à região, ao mesmo tempo em que procura maximizar os ganhos que essa mesma região possa obter com um número crescente de produções audiovisuais”. No entanto, uma questão em torno das Film Commissions é a dificuldade em se encontrar dados concretos e oficiais a seu respeito no Brasil.
Alguns dados encontrados através de pesquisa nos portais das organizações estimam que existam em torno de 19 comissões regionais já foram regulamentadas, que em sua maioria são mantidas com recursos das respectivas Secretarias de Turismo e de Cultura. Uma das mais bem sucedidas no país é a São Paulo Film Commission, criada em 2016, como estrutura da SPCine, e já conta com mais de 1000 produções. Contudo, o maior exemplo de sucesso do país é o retrato da hegemonia citada anteriormente: está localizada na região Sudeste, que também abriga algumas das maiores emissoras de TV do Brasil, tais como Globo, Record, SBT e Bandeirantes.
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